ORPHEU

"Yo no soy yo ni soy el otro, soy algo intermedio”

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Lugar: MADRID,LEÓN,ALGARVE

domingo, noviembre 26, 2006

Que amor não me engana
Com a sua brandura
Se da antiga chama
Mal vive a amargura

Duma mancha negra
Duma pedra fria
Que amor não se entrega
Na noite vazia?

E as vozes embarcam
Num silêncio aflito
Quanto mais se apartam
Mais se ouve o seu grito

Muito à flor das àguas
Noite marinheira
Vem devagarinho
Para a minha beira

Em novas coutadas
Junta de uma hera
Nascem flores vermelhas
Pela Primavera

Assim tu souberas
Irmã cotovia
Dizer-me se esperas
Pelo nascer do dia


Se lá onde estás ha alguma coisa,espera por mim para beber o ultimo copo